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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hoje e dia DQ?






SERÁ DIVULGADO ALEATORIAMENTE DIAS COM SUAS COMEMORAÇÕES...HOJE E DIA DQ?...











Dia 26 de Julho: Dia dos Avós
26/07/2010 - 13h33 (Elai Costa)
Imagem(s): edercouto.zip.net

Hoje, 26 de julho, comemora-se o Dia dos Avós e, quando fala-se nos queridos velhinhos, surgem variadas personalidades. Tem os avós de cabelos brancos, de óculos, que fazem tricô e passeiam no jardim. Tem os avôs que parecem mais jovens que os netos e esbanjam energia, trabalham e ajudam a sustentar a família. O perfil, atualmente, são os mais variados. Mas na essência, os avós sabem mesmo, cada um do seu jeito, encher os netos de mimos.

Tem gente que não conheceu os avôs e tem gente considera tantos que poderia dividir. Quem não tem lembranças dos velhinhos?

Pois bem, eu tenho, e não são poucas nem vagas.
Quando escuto a palavra avô acontece um curto circuito dentro de mim. Busco as recordações em um lugar especial.
Lembro-me rapidamente do Seu Zé Costa, o melhor avô do mundo, o cara que me fez minha história ser diferente, ser mágica.
Zé Costa quase não frequentou a sala de aula, mas me ajudava nas tarefas de matemática da escola como ninguém. Sabia fazer a prova dos nove e contas rápidas.
Ele gosta de andar com os pés no chão e sem camisa. Foi na casa dele que eu e meus primos vivemos a infância e, são desses encontros, que guardamos a mais felizes histórias.
A viagem de férias para casa em Ubatuba, com o carro cheio de malas e as crianças apertadas no banco de trás, era o momento mais esperado do ano. Rendeu boas recordações. Na praia, construíamos castelo na areia e almoçávamos, molhados da água do mar, a refeição que ele preparava e levava dentro da camionete.
Ele sempre fez tudo pela família. É imbatível na arte de deixar os netos se divertirem, como ele sempre repete: 'Mais vale o gosto'!
Sempre foi responsável por cozinhar e fazer os churrascos de domingo. Nunca precisou dar uma 'bronca' nos netos.
Quando assobia as melodias de sambas antigos, andando pela casa, as coisas pra mim se acalmam. Tudo fica simples.
Quando eu era criança, reservei o cacho do meu cabelo só pra ele.
É bom voltar pra casa dos avôs, mesmo que seja apenas em recordações cheias de saudade.
Seu Zé, agora é bisavó e repete com muito prestígio tudo que soube fazer, maravilhosamente, pelos netos.
Os avôs trazem sabedoria, a medida exata da importância da vida, do respeito, da hierarquia.
Seu Zé me ensinou a amar as coisas.
E eu sei que vou ama-lo por toda minha vida.

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