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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hoje e dia DQ?






SERÁ DIVULGADO ALEATORIAMENTE DIAS COM SUAS COMEMORAÇÕES...HOJE E DIA DQ?...











Dia 26 de Julho: Dia dos Avós
26/07/2010 - 13h33 (Elai Costa)
Imagem(s): edercouto.zip.net

Hoje, 26 de julho, comemora-se o Dia dos Avós e, quando fala-se nos queridos velhinhos, surgem variadas personalidades. Tem os avós de cabelos brancos, de óculos, que fazem tricô e passeiam no jardim. Tem os avôs que parecem mais jovens que os netos e esbanjam energia, trabalham e ajudam a sustentar a família. O perfil, atualmente, são os mais variados. Mas na essência, os avós sabem mesmo, cada um do seu jeito, encher os netos de mimos.

Tem gente que não conheceu os avôs e tem gente considera tantos que poderia dividir. Quem não tem lembranças dos velhinhos?

Pois bem, eu tenho, e não são poucas nem vagas.
Quando escuto a palavra avô acontece um curto circuito dentro de mim. Busco as recordações em um lugar especial.
Lembro-me rapidamente do Seu Zé Costa, o melhor avô do mundo, o cara que me fez minha história ser diferente, ser mágica.
Zé Costa quase não frequentou a sala de aula, mas me ajudava nas tarefas de matemática da escola como ninguém. Sabia fazer a prova dos nove e contas rápidas.
Ele gosta de andar com os pés no chão e sem camisa. Foi na casa dele que eu e meus primos vivemos a infância e, são desses encontros, que guardamos a mais felizes histórias.
A viagem de férias para casa em Ubatuba, com o carro cheio de malas e as crianças apertadas no banco de trás, era o momento mais esperado do ano. Rendeu boas recordações. Na praia, construíamos castelo na areia e almoçávamos, molhados da água do mar, a refeição que ele preparava e levava dentro da camionete.
Ele sempre fez tudo pela família. É imbatível na arte de deixar os netos se divertirem, como ele sempre repete: 'Mais vale o gosto'!
Sempre foi responsável por cozinhar e fazer os churrascos de domingo. Nunca precisou dar uma 'bronca' nos netos.
Quando assobia as melodias de sambas antigos, andando pela casa, as coisas pra mim se acalmam. Tudo fica simples.
Quando eu era criança, reservei o cacho do meu cabelo só pra ele.
É bom voltar pra casa dos avôs, mesmo que seja apenas em recordações cheias de saudade.
Seu Zé, agora é bisavó e repete com muito prestígio tudo que soube fazer, maravilhosamente, pelos netos.
Os avôs trazem sabedoria, a medida exata da importância da vida, do respeito, da hierarquia.
Seu Zé me ensinou a amar as coisas.
E eu sei que vou ama-lo por toda minha vida.

sábado, 24 de julho de 2010

Para os manos daqui Para os manos de lá... Sempre Racionáis!!!
























Racionais MC's
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Racionais MC's
Logotipo utilizado pelo grupo nos seus álbuns mais recentes.
Informação geral
Origem
São Paulo, SP
País
Brasil
Gêneros
RapHip hop alternativo
Período em atividade
1988–atualmente
Gravadora(s)
ZimbabweCosa Nostra
Integrantes
Mano BrownIce BlueEdy RockKL Jay
Racionais MC's é um grupo brasileiro de rap e hip hop alternativo, cuja ideologia é divulgar a desigualdade social e racial no Brasil. As letras de suas músicas falam sobre a realidade das periferias urbanas brasileiras, discutindo sobre o crime, pobreza, preconceito social e racial, drogas e consciência política. Formado por Mano Brown (Pedro Paulo Soares Pereira), Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves),KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões), o grupo teve início em 1988, na cidade de São Paulo.
Usando a linguagem da periferia, com expressões típicas das comunidades pobres com o objetivo de comunicar-se de forma mais eficaz com o público jovem de baixa renda, as letras do grupo fazem um discurso contra a opressão à população marginalizada na periferia e procuram passar uma postura contra a submissão e a miséria. Apesar de atuar essencialmente na periferia paulistana, de não fazer uso de grandes mídias e se recusar a participar de grandes festivais pelo Brasil, o grupo vendeu durante a carreira cerca de 1 milhão de cópias de seus álbuns.




História
Um dos principais grupos de rap e hip hop brasileiros, os Racionais MC's surgiram no final da década de 1980. A primeira gravação dos Racionais MC's foi em 1988, quando o selo Zimbabwe Records (especializado em música negra) lançou a coletânea "Consciência Black". Neste LP, apareceram os dois primeiros sucessos do grupo: "Pânico na Zona Sul" e "Tempos Difíceis". Ambas canções apareceriam dois anos depois em Holocausto Urbano, primeiro disco solo do grupo de rap.[1] No LP, o grupo de rap paulistano denuncia em suas letras o racismo e a miséria na periferia de São Paulo, marcada pela violência e pelo crime. O álbum tornou os Racionais MC's bem conhecidos na periferia paulistana, o grupo fez uma série de shows pela Grande São Paulo. Ainda naquele ano, o conjunto fez dois na Febem.
Em 1991, os Racionais MC's abriram para o show do pioneiro Public Enemy, um dos mais famosos grupos de hip hop americano, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A popularização na periferia de São Paulo fez com que os integrantes dos Racionais MC's passassem a desenvolver trabalhos especialmente voltados para comunidades pobres, dentre os quais um projeto criado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em que o conjunto realizou palestras em escolas sobre drogas, racismo, violência policial, entre outros temas. No final de 1992, foi lançado Escolha seu Caminho, segundo LP do grupo.
No ano seguinte, participaram do projeto "Música Negra em Ação", realizado no Teatro das Nações em São Paulo, e gravaram o disco Raio x Brasil, terceiro disco do conjunto, lançado em uma festa na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, para um público estimado de 10 mil pessoas. Canções deste disco como "Fim de Semana no Parque" e "Homem na Estrada" (ambas de Mano Brown) fizeram grande sucesso em bailes de rap e nas rádios do genêro em todo o país.

Mano Brown, vocalista do grupo Racionais MC's.
Principal atração do Rap no Vale, um concerto de rap realizado no final de 1994, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), e que terminou em confusão e quebra-quebra, os membros do grupo foram presos pela polícia sob acusação de incitação à violência - a violência policial é um tema freqüente nas letras do grupo.[1] Ainda naquele ano, a gravadora Zimbabwe lançou a coletânea Racionais MC's.
Populares, os Racionais MC's participaram nos anos seguintes de vários concertos filantrópicos em benefício de HIV positivos, campanhas de agasalho e contra a fome, além de atuarem em protestos como o aniversário da Abolição dos Escravos no Brasil.
No final de 1997, foi lançado o disco Sobrevivendo no Inferno, pelo selo Cosa Nostra (do próprio grupo), que vendeu mais de 500 mil cópias. Dentre os grandes sucessos deste álbum estão "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Capítulo 4, Versículo 3" e "Mágico de Oz". Com esse disco, os Racionais MC's deixavam de ser um fenômeno na periferia paulistana para fazer sucesso entre outros grupos sociais. Apesar disso, o grupo adotou uma postura antimídia. Um exemplo notório foi a cerimônia de premiação do Video Music Brasil, da MTV Brasil, quando Mano Brown provocou a plateia presente no evento, ao dizer que a mãe dele já teria lavado a roupa de muitos daqueles "boys", e ressaltou que o público dos Racionais MC's continuaria sendo o da periferia.
Continuam a se apresentar em clubes e quadras de escola de samba de comunidades carentes pelo Brasil. O disco chegou a marca de 500 mil cópias vendidas somente com distribuição do próprio grupo (nas bancas de jornal, bailes, clubes, quadras, shows e camelôs).[1]
Em 2002, o grupo lançou Nada Como um Dia Após o Outro Dia, disco duplo que, assim como seu antecessor, foi bem recebido pela crítica. Entre os maiores sucessos estão "Vida Loka", "Negro Drama", "Jesus Chorou" e "Estilo Cachorro".[2] Em 2006, o grupo lançou 1000 Trutas, 1000 Tretas, primeiro DVD do grupo. Em 5 de maio de 2007, os Racionais fizeram um show na Virada Cultural de São Paulo, mas os fãs da banda entraram em confronto com os policiais transformando o evento em um campo de batalha.[3] Desde então, a participação de grupos de rap no evento é minúsculo.[4][5]
Atualmente, o grupo mantém parceria com outra banda de rap, Rosana Bronks,[6] a qual faz show junto com os Racionais, já gravou um disco sobre a mesma gravadora (Cosa Nostra, gravadora independente cujo os donos são os proprios Racionais Mc's) e tem participação especial em uma música, 1 Por Amor, 2 Por Dinheiro. O grupo provavelmente lançará um álbum de estúdio oficial no final de 2010, após oito anos sem nenhum CD com músicas extraordinárias.[7]




Reprodução da cruz utilizada pelo grupo no álbum Sobrevivendo no Inferno.
A discografia de Racionais MC's consiste em três coletâneas, cinco álbuns de estúdio e dois álbuns ao vivo. Sobrevivendo no Inferno, lançado em 1998,[8] foi o que teve mais vendas. O grupo já lançou mais de 10 trabalhos.
Coletâneas



Consciência Black, Vol. I (1989)
Racionais MC's (1994)
Som da Massa, Vol. I (1994)
[editar] Álbuns de estúdio
Holocausto Urbano (1990)
Escolha seu Caminho (1992)
Raio X Brasil (1993)
Sobrevivendo no Inferno (1997)
Nada como um Dia Após o Outro Dia (2002)
[editar] Álbuns ao vivo
Ao Vivo (2001)
1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)
[editar] Videografia
[editar] DVDs
1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)
[editar] Prêmios
Ano
Prêmio
Categoria
Ref
2002
Prêmio Hutúz
Grupo ou Artista Solo
[9]
2009
Prêmio Hutúz
Melhores artistas da década
[10]
Referências
a b c Racionais MC's. cliquemusic.uol.com.br. Página visitada em 2009-08-01.
Racionais MC's – Descubra músicas, vídeos, shows e fotos na Last.fm. www.lastfm.com.br. Página visitada em 2009-08-01.
Folha Online - Cotidiano - Virada Cultural se transforma em campo de batalha no centro de SP - 06/05/2007. www1.folha.uol.com.br. Página visitada em 8 de Maio de 2010.
O Rap Na Virada Cultural. www.noticiario-periferico.com. Página visitada em 8 de Maio de 2010.
Portal Vermelho .:: A Esquerda Bem Informada ::.. www.vermelho.org.br. Página visitada em 8 de Maio de 2010.
Grupo de rap Rosana Bronks é uma das apostas dos Racionais MC's; veja - 10/03/2008 - UOL Música. musica.uol.com.br. Página visitada em 2009-09-08.
Central Hip-Hop - 2010 - Bocada Forte - Nós Trabalhamos Pelo Hip-Hop Brasileiro. centralhiphop.uol.com.br. Página visitada em 3 de Maio de 2010.
Álbuns de Racionais MC's – Descubra músicas, vídeos, shows e fotos na Last.fm. www.lastfm.com.br. Página visitada em 2009-08-01.
Cliquemusic: Matéria: Prêmio Hutus anuncia seus indicados. cliquemusic.uol.com.br. Página visitada em 23 de Dezembro de 2009.
.:. HUTÚZ 10 ANOS.:.. 74.125.47.132. Página visitada em 23 de Dezembro de 2009.
[editar] Ligações externas

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Racionais MC's.
Discografia dos Racionais MC's no Discogs.com
CliqueMusic
Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
[Esconder]
veRap no Brasil
Grupos de rap e rappers de São Paulo
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Premiações
Hutúz (2000-2009)
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veRacionais MC's
Mano BrownIce BlueEdy RockKL Jay
Álbuns
Holocausto Urbano (1990) • Escolha seu Caminho (1992) • Raio X Brasil (1993) • Sobrevivendo no Inferno (1997) • Ao Vivo (2001) • Nada como um Dia após o Outro Dia (2002) • 1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)
Coletâneas
Consciência Black, Vol. I (1989) • Racionais MC's (1994) • Som da Massa, Vol. I (1994)
Canções
"Pânico na Zona Sul" • "Tempos Difíceis" • "Voz Ativa" • "Negro Limitado" • "Fim de Semana no Parque" • "Homem na Estrada" • "Mano na Porta do Bar" • "Diário de um Detento" • "Mágico de Oz" • "Fórmula Mágica da Paz" • "Tô Ouvindo Alguém me Chamar" • "Estilo Cachorro" • "Expresso da Meia-noite" • "Negro Drama" • "A Vida é Desafio" • "Vida Loka I" • "Vida Loka II" • "Crime Vai e Vem" • "Jesus Chorou" • "A Vítima" • "Da Ponte pra Cá" • "Artigo 157" • "Mulher Elétrica" • "Tá na Chuva"
Participações
"Jorge da Capadócia" • "Abenção Mamãe, Abenção Papai"
Vídeos
1000 Trutas, 1000 Tretas

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quem Foi Frampton Para Voce? Deixe seu Comentário...










Peter Frampton
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Peter Frampton
Peter Frampton
Informação geral
Nome completo
Peter Kenneth Frampton
Data de nascimento
22 de Abril de 1950 (60 anos) Beckenham, Kent, inglaterra
País
Inglaterra
Gêneros
RockHard rockPop rock
Instrumentos
Vocal, Guitarra, Piano
Período em atividade
1966 - atualmente
Gravadora(s)
A&M, Virgin, Atlantic, 33rd Street Records
Afiliações
Humble Pie, The Herd
Página oficial
Frampton.com
Peter Frampton (Beckenham, Kent, 22 de abril de 1950) é um músico britânico mais conhecido por seu trabalho solo nos anos 70 como roqueiro de arena. Ele tornou-se famoso, entretanto, como integrante do The Herd quando se tranformou num ídolo das adolescentes na Grã-Bretanha. Frampton ficou famoso por ser o primeiro guitarrista a utilizar do recurso da¨guitarra falada¨, que seria anos depois imitado por Slash (Guns n' Roses) e Richie Sambora (Bon Jovi). Ele então passou a trabalhar com Steve Marriott (dos The Small Faces) na banda Humble Pie, assim como em álbuns de Harry Nilsson, Jerry Lee Lewis e George Harrison. Sua estréia solo foi em 1972 com Wind of Change.
A explosão solo de Frampton veio com Frampton Comes Alive, seis vezes platina e que incluía os sucessos "Do You Feel Like We Do", "Baby, I Love Your Way" e "Show Me the Way".
Foi o álbum "ao vivo" mais vendido de todos os tempos. Depois que o álbum seguinte I'm in You foi lançado, Frampton envolveu-se em um sério acidente de carro nas Bahamas. Enquanto se recuperava, ele atuou em 1978, com os Bee Gees, no filme Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, um fracasso retumbante. Nos anos 80, Frampton voltou a gravar, mas nunca mais retornou às paradas de sucesso. Seu último álbum foi Now, quando ele embarcou em turnê com a banda Styx para promovê-lo.
Depois do atentado ao World Trade Center em Nova Iorque, Frampton decidiu tornar-se um cidadão americano. Ele teve papel ativo na campanha eleitoral de 2004 do candidato John Kerry. Recentemente Peter Frampton ganhou o seu primeiro Grammy pelo seu álbum totalmente instrumental "Fingerprints", lançado no fim de 2007 que conta com integrantes do Pearl Jam, Rolling Stones, Allman Brothers Band e outros

terça-feira, 20 de julho de 2010

Saúde Feminina

A "FERIDINHA" E A CAUTERIZAÇÃO
O vocabulário médico-científico, em muitas ocasiões, ergue uma barreira na comunicação entre o ginecologista e a paciente. Palavras como hipomenorréia e dispareunia - que fazem parte do jargão médico cotidiano - precisam ser traduzidas para a linguagem leiga para que a mulher entenda que estamos nos referindo, respectivamente, a um fluxo menstrual de pequeno volume e à dor durante as relações sexuais. Por vezes, em benefício dessa comunicação, até abrimos mão da exatidão científica. É o caso da expressão “feridinha no colo do útero”, diagnóstico que transmitido à paciente peca pela extrema simplicidade, suscitando mais dúvidas do que a tranqüilidade almejada. Quando, então, dizemos que a tal “feridinha” pode ser tratada por meio de uma cauterização, o medo do desconhecido soma-se às dúvidas anteriores, obrigando-nos a dar uma explicação mais detalhada sobre o diagnóstico e o procedimento terapêutico proposto.
As três perguntas mais ouvidas pelos ginecologistas, nessas circunstâncias, são: “Como foi que eu peguei essa ferida?”; “Por que tenho que fazer uma cauterização?” e "Isso dói?"
A expressão “feridinha no colo do útero” é uma tradução grosseira de uma entidade clínica conhecida como ectopia cervical, ou ectrópio, resultante da eversão do epitélio endocervical. Trocando em miúdos...
O colo do útero é, basicamente, um canal situado no fundo da vagina. A parte externa do colo, que fica em contato com o ambiente vaginal, chamada ectocérvice, é coberta por um epitélio espesso que tem várias camadas de células; sendo portanto, mais resistente às eventuais agressões próprias do local, como acidez, agentes infecciosos (vírus e bactérias) e traumas mecânicos causados pelo coito. A parte interna desse canal, que se prolonga até a cavidade uterina, é muito mais delicada, sendo revestida por um epitélio fino e delicado que possui uma única camada de células. Por mecanismos hormonais (estrogênios), inerentes ao organismo feminino, o revestimento interno do canal – sensível e frágil - passa a se localizar na porção externa do colo (eversão), o que o torna mais suscetível a sangramentos durante as relações sexuais, a infecções de diversas etiologias (clamídia, HPV), além de, uma vez inflamado, produzir uma quantidade excessiva de muco, que se exterioriza sob a forma de um corrimento espesso, pegajoso e amarelado (cervicite).
A figura ilustra a influência hormonal na gênese da ectopia cervical.
Em outras palavras, a mulher não “pega a ferida”. Esta é uma conseqüência da influência hormonal durante a idade fértil. Essa influência dos estrogênios sobre o colo uterino é observada, inclusive, em meninas recém-nascidas, que podem apresentar ectopia, temporariamente, por causa dos hormônios placentários.
Os desenhos, acima, podem ser comparados com imagens fotográficas ampliadasdo Atlas do Dr. Saloney Nazeer - Geneva WHO Collaborating Center in Human. COLO NORMAL (foto) - COLO COM ECTOPIA (foto)
Por que a cauterização é usada como tratamento para a eversão do epitélio endocervical?
A Natureza reconhece que o ambiente vaginal não é o mais adequado para aquele epitélio que saiu do canal cervical e ficou exposto aos agentes agressores. Diante disso, ela sabiamente promove a substituição daquele epitélio mais frágil por outro mais resistente, por meio de um processo que, entre os médicos, é conhecido pelo nome de metapasia. Em outras palavras, se não fizermos nada, a Natureza se encarregará de "tratar" a ectopia. O processo, porém, é muito lento e irregular, podendo levar anos para se completar.
Entre as razões pelas quais se cauteriza a ectopia, estão os desagradáveis sintomas por ela provocados (sangramentos de contato, corrimento), a maior resistência do novo epitélio em relação às infecções (DSTs) e uma menor vulnerabilidade - isso é discutível - em relação ao câncer do colo.
A cauterização, como o nome indica, é uma queimadura, de intensidade e profundidade controladas, que tem por objetivo destruir - completamente, e em questão de segundos - o epitélio evertido, aproveitando a capacidade regeneradora da Natureza. Durante o processo de cicatrização, que dura de quatro a seis semanas, há uma completa substituição daquele tecido frágil por outro mais resistente.
A cauterização do colo é realizada no consultório - preferencialmente, nos primeiros dias que se seguem ao término da menstruação - e não requer qualquer tipo de anestesia, pois é praticamente indolor, apesar de algumas pacientes queixarem-se de uma cólica leve durante o procedimento. Agentes químicos ou físicos podem ser utilizados para cauterizar. Entre estes, podemos citar: as substâncias cáusticas (ácidos), o frio extremo (- 60ºC = criocauteri- zação), o calor, a corrente elétrica, o ultra-som e os raios laser.
Durante o período de cicatrização, por motivos óbvios, a abstinência sexual deve ser total. Nesse intervalo, recomenda-se a aplicação de cremes vaginais para acelerar o processo de regeneração. Entre o sétimo e o décimo dia após o procedimento pode ocorrer (não obrigatoriamente) um pequeno sangramento que, se se intensificar merecerá uma inspeção por parte do médico assistente.
Como a influência hormonal sobre o colo é constante durante a idade fértil da mulher (inclusive durante a gravidez), uma nova porção do canal pode se exteriorizar, decorridos alguns anos da primeira cauterização. Nesse caso, uma segunda cauterização será necessária.
A comunicação é o principal instrumento da relação entre o ginecologista e sua paciente. Todo ato médico - desde a simples prescrição de um medicamento até a indicação de uma cirurgia complexa - deve ser acompanhado das respectivas explicações. Mais do que um direito da paciente, trata-se de um dever profissional.
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